
Engraçado que mesmo não vindo aqui para escrever, é difícil que tenha se passado um único dia sem que eu pensasse no blog. Eu fico ensaiando e escrevendo verdadeiros textões mentais e pensando em uma pauta, ou somente no fato de que eu não necessariamente quero e/ou preciso escrever sobre livros. Porque eles estão aqui, dentro e fora, como um órgão, um diabinho, um neurônio eterno, uma partezinha indissociável de mim e sou bem grata por isso. E quando eu digo eles, me refiro ao sentido mais amplo da coisa, que é o conhecimento, o impulso de vida, o alívio que acontece logo depois de quando você abre a timeline do Facebook e quer dar um tiro na cabeça, mas lembra que ter qualquer coisa que valha a pena ser lida é o mesmo que ter onde se esconder de verdade, então não precisa de tiro coisa nenhuma.
E antes de deixar esse trecho magnífico da Susan Sontag (meu deus do céu, me deixa ser ela por um dia!), preciso dizer que foi lendo Marie Kondo que eu aprendi a, finalmente, arrumar meu guarda roupa. E isso quer dizer muita coisa pra quem passou os últimos cinco anos buscando um caminho para arrumar a vida. E está conseguindo.
Ser inteligente, para mim, não é como fazer algo ‘melhor’. É minha única forma de existir. […] Eu sei que tenho medo da passividade (e da dependência). Alguma coisa faz eu me sentir ativa (autônoma) quando uso a mente. Isso é bom.
Quem dera tivéssemos mais tempo para nos dedicar a esses nossos espaços…
Abraço!
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Nossas plantas ficariam mais contentes ❤️
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